terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Dezembro de 2020

 


Chegamos a Dezembro! E fechamos o ano com o Arcano II,  A Papisa, a sabedoria oculta e a Carta 31, Peru, doação.
A Papisa ou Sacerdotisa é a voz interior do nosso inconsciente. Sua sabedoria está oculta e nos solicita que silenciemos, nos interiorizemos, para compreender seu chamado. Podemos acessar seus sinais através da intuição, que nos guia nos nossos verdadeiros propósitos. Se estivermos atentos à linguagem simbólica que surge em nossa mente, poderemos ter as respostas que buscamos. Quem somos nós em essência, ela guarda a semente que deve germinar para que possamos viver os desígnios de nossa vida. Sentido único, pois nenhum ser humano é igual ao outro. Cada qual tem uma marca a empreender e isto deve acontecer, caso contrário, ainda não estaremos cumprindo nossa verdadeira tarefa neste mundo. 
Enfim, as indagações que fazemos e as respostas que precisamos estão dentro de nós e é a Papisa que guarda no oculto o que buscamos. É hora de ouvir a voz do silêncio. Com isso nem sempre o que for percebido sobre nós é agradável, a dualidade aqui está presente e nada de mal há nisto. A grande vitória é a consciência cada vez maior a nosso próprio respeito.
Acompanhando o Arcano II vem Peru. Esta Carta simboliza a energia da doação, da capacidade de oferecer-se para aliviar o sofrimento do outro. É o ultrapassar os desejos do próprio Ego e direcionar-se para o bem do próximo. A compaixão tem força na carta Peru com a ação do Eu Superior.
O que nos sugere a união entre A Papisa e Peru? Qual é a sinalização que nos chega para este mês de Dezembro, para que possamos evoluir e decidir pelo melhor para todos?
Existem esferas ocultas dentro de nós, onde residem as razões do que sentimos, pensamos e agimos. Nem tudo é consciente, existe o inconsciente a nos influenciar. Podemos encontrar muitas razões externas, mas se desejamos direcionar nossa vida para o que realmente nos é significativo e essencial precisamos atender aos sinais que nos vem do nosso oculto, de nossa Papisa ou Sacerdotisa. É este pulso de vida que existe em nós, que verdadeiramente nos direciona e que precisamos conhecer, se queremos compreender por que sofremos ou por que nos sentimos satisfeitos verdadeiramente.
Este  momento em que vivemos é propicio para levarmos em consideração que existem motivos internos a nos guiar e que nos conscientizarmos deles pode nos acalmar. É imprescindível o auto conhecimento para aprendermos a nos respeitar, buscar o que nos faz crescer, expandir a percepção e tocar o que existe de verdadeiro em nós. 
Saber que todos desejamos evitar o sofrimento e que almejamos a felicidade pode dar-nos bons motivos para o respeito mútuo, pois o outro é da mesma natureza, embora com sua individualidade tão importante. 
Saber respeitar-se e respeitar pode nos direcionar para resultados de convívio e desenvolvimento muito maiores e animadores. 
Olhe-se com atenção e olhe para o outro do mesmo jeito.
Respeite suas necessidades humanas e da mesma forma  respeite as necessidades humanas alheias.
Querer impor seu desejo, usando o outro para se beneficiar não é o que nos dizem A Papisa e Peru. Faça uma análise criteriosa e sincera de si mesmo e veja se não está ultrapassando os limites do respeito e dignidade.
Aprender a conviver na coletividade, consciente de que o outro tem necessidades de vida digna, assim como você, pode gerar um  impulso para o bem-estar de todos. 
Avalie sua vida através das suas raízes internas, pois responsabilizar somente o externo pode ser uma rota incompleta. Lembrar-se que reside dentro de ti todo poder de regeneração e libertação pode abrir um caminho de ascensão e prosperidade infindáveis, por isso não tolha sua expressão de vida, muito menos a do outro!

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