Estamos em Dezembro, fechando o ano de 2021 e isto significa que tivemos até aqui uma jornada de vivências, que se soubemos aproveitá-las bem, estamos mais maduros em vários sentidos de nossas vidas.
Para nossa orientação e compreensão sobre o momento, mais duas Cartas se apresentam para ampliar nossas consciências e nos permitir um aproveitamento maior das experiências.
São elas, do Tarô, o Arcano I, O Mago, acompanhado da Carta Xamânica 30, Coelho.
O Mago, o criador, traz a marca da Vontade. Este Arcano é um plano, uma Ideia, que ainda não se realizou, mas que precisará dos recursos disponíveis para impulsiona-la para o mundo da realização. Este impulso se relaciona à Vontade, uma força motriz a direcionar a Ideia para sua concretização no plano material. O Mago nos faz pensar, arquitetar, planejar, investir para realizar. Aqui existe a consciência do que fazer, como e porquê. Anuncia que é o momento de atuar.
Será preciso converter uma Ideia em objetivo, ação e resultado, nutridos pela Vontade, deve-se ressaltar!
Mas para não nos acomodarmos e cometermos o engano da procrastinação, vem a Carta Xamânica, Coelho, que nos chama a atenção sobre o Medo.
Esta Carta ressalta o medo que estamos o tempo todo alimentando com possíveis doenças, infortúnios, tragédias, mortes, perdas. E tudo isso, se alimentado dia após dia, pode ser atraído por nossa mente desgovernada. Diante deste cenário são previsíveis quadros de ansiedade, insegurança, e a conhecidíssima autossabotagem.
Refletindo sobre a Carta Coelho, é imperativo o questionamento e a conscientização dos próprios medos, que dificultam as ações e afetam a paz interior. Aqui é preciso estar atento para exageros da imaginação, que pode transformar qualquer coisa em terrível ameaça.
Parece, meus caros, que Dezembro nos traz um desfio importante ou seja, para podermos colocar em prática nossas ideias e metas teremos que lidar com o desafio dos nossos medos, que se não passarem pela nossa análise mais criteriosa poderão nos colocar em posição de vulnerabilidade e nos acovardar. Será preciso desenvolver discernimento para identificar a diferença entre os perigos reais e os imaginados ou alimentados por influência externa.
Será fundamental encarar a si próprio e se questionar, para poder identificar os gatilhos internos do medo, que neutralizam a Vontade, fazendo-o procrastinar em relação àquilo que se faz necessário realizar.
Fica claro o desafio deste mês! E insisto em dizer, que o autoconhecimento, o questionamento e o discernimento serão de suma importância para o domínio do medo despertado, pois este compromete a força da Vontade.
É fato que cada vez mais somos chamados e desfiados a assumirmos conscientemente a direção de nossas próprias vidas, pautados no autodomínio.
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Fique bem!
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