Não é para prever o futuro. É para saber crescer nas experiências. É para ampliar a consciência. É para cuidar de si. É para perceber a Vida como expressão da melhoria contínua. Ala Voloshyn

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Setembro de 2021

 

Neste mês de Setembro temos para compreensão dos aspectos individuais que alimentam o coletivo, orientação, reflexão e suporte, o arcano V, O Sumo Sacerdote, no Tarô, em parceria com a carta xamânica 7, Gambá Americano - Reputação -.
O Sumo Sacerdote, vem representar a exteriorização da busca do Homem pela conexão com a divindade. Como disse Orígenes, " a alma humana é naturalmente religiosa." A busca pelo sagrado, pelo transcendente, está na natureza humana. O Homem procura sua ligação com o que transcende a vida material e o arcano V, O Sumo Sacerdote, simboliza o pontífice ou aquele que é a ponte entre o sagrado e o terreno.
Cada ser humano tem a predisposição inata para ser um pontífice, mas por vários motivos, a maior parte de nós, vive um embotamento deste potencial e por isso buscamos, através de figuras exteriorizadas a orientação que necessitamos.
O arcano V, representa uma liderança humana e por isso traz em si a dualidade do bem e do mal. Tanto pode abençoar como excomungar. Seu nível de consciência mostrará sua face, iluminada ou obscurecida. Como está para orientar, manter equilíbrio e coesão do grupo pelo qual zela, tem posição de liderança ou seja, é aquele que tem o dever de cuidar e manter a integridade do grupo que lidera. É na verdade um servidor, com responsabilidade para a coletividade. Portanto, dependendo do seu grau de sabedoria, pode tanto elevar como enfraquecer a comunidade a que se dedica.
Para poder executar sua função de pontífice, precisará da confiança dos orientados, pois não está para obrigar, mas apoiar.
Como arquétipo, o arcano V, pode também representar qualquer tipo de liderança, que tenha a responsabilidade de conduzir um grupo de pessoas para seu aprimoramento e coesão.
Em comunhão com O Sumo Sacerdote temos a carta xamânica, Gambá Americano, que representa o respeito alcançado pela reputação. Isto é, diz que somente alcançará o respeito e a credibilidade aquele que se manter fiel aos seus dignos princípios, promovendo em torno de si uma aura de reputação de força e honradez. Não é necessário impor, pressionar, ameaçar, manipular, oprimir ou qualquer coisa desse tipo, pois a autoconfiança, dignidade e o apreço por si mesmo, formam um campo áurico, que pode ser percebido pelos outros num nível extra-sensorial. Sendo assim, adquire respeito e credibilidade quem  merece.
Concluindo, em Setembro somos chamados para nos conscientizarmos da nossa ânsia por referências externas para nos orientarmos e apoiarmos, para seguirmos numa coletividade com diversidades, mantendo igualmente as mesmas necessidades de segurança, bem-estar e progresso para todos. 
Temos potencial para desenvolvermos autonomia de discernimento e posicionamento, mas quando não há autoconfiança, precisamos de uma voz que nos oriente para prosseguirmos e este é um ponto importante: autoconfiança. Ela se desenvolve com a consciência da própria potencia e o conhecimento das qualidades, assim como dos elementos a serem burilados, enfim, autogerenciamento nas experiências vividas. Nenhuma pessoa se torna autoconfiante, porque alguém lhe disse que pode! Ninguém empodera ninguém! É importante constatar as próprias capacidades ou seja, é vivendo que se constrói a autoestima. Quanto mais há o fortalecimento da autoconfiança e dos próprios aspectos dignificantes, mais é possível identificá-los em outras pessoas. E quando estamos inseridos no coletivo, saber identificar boas lideranças é um divisor de águas importante. E aqui está valendo qualquer tipo de liderança e de contexto variado.
O arcano V e a carta xamânica 7 nos solicitam discernimento, para reconhecermos lideranças que mereçam nossa confiança pela sua reputação, que deverá ser forte e honrada.
Parece uma questão simples essa, pois bastará observar os atos, no decorrer do tempo, sua constância e coerência, para saber da boa reputação ou não, do observado. No entanto isto não é simples, devido a nossa tendência para projetarmos no externo o que trazemos em nós mesmos. Além disso, enxergamos o que acreditamos. Se estivermos imersos em erros de abordagem, mesclados por sentimentos conflitantes, dificilmente enxergaremos a realidade.
Por isso, sugiro dissecar uma situação ou seja, observar, analisar sob vários ângulos a mesma pessoa. Verificar seu histórico, seu comportamento, sua integridade por um tempo, até se concluir, por discernimento próprio, se merece ou não confiança, isto é, se sua reputação é boa ou não. Mas aqui vale imparcialidade, sem o tradicional "se não pensa como eu, então é meu inimigo" ou "se não diz o que quero ouvir, está errado!"
Olhar, escutar, observar, sentir, com atenção e equanimidade. Nada de forçar as aparências para que correspondam ao que se quer. Se observar com seu próprio discernimento, sem dar ouvidos a opiniões variadas, terá mais condições de fazer suas escolhas pautadas em lideranças verdadeiras, fundamentadas em reputação forte e honrada.

Espero que este conteúdo seja útil! E se o for, compartilhe com quem possa se beneficiar destas informações.
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