Chega o mês de agosto e recebemos duas cartas, que se repetem em uma combinação diferente, arcano XVIIII, O Sol, e carta xamânica 27, Libélula, Ilusão. O Sol, se evidencia mais uma vez, em conjunção à Libélula, que se mostrou em Junho! Qual é a mensagem que recebemos? Parece que existem questões, a nivel pessoal e coletivo que se repetem. Ainda precisamos resolver? Vejamos o que representa neste mês esta combinação.
Os gêmeos, que se evidenciam no arcano XVIIII, nos indicam uma energia criadora espiritual. Representam a elevação da consciência, onde o discernimento se amplia. Geram uma nova potência de vida, onde a amorosidade e a verdadeira parceria se realizam. Aqui é gerada uma força em uníssono, ambas as partes colaboram para mesmo fim, mostrando haver parceria perfeita, equivalente.
Já Libélula, nos aponta para a ilusão, que nos faz distorcer a realidade. Esta carta nos fala de elementos que aceitamos como realidade concreta, mas na verdade, são projeções, que não identificamos como reflexo de uma ótica que julgamos ser verdadeira, mas que de fato, se tratam de anseios, erros de abordagens, conflitos, que dão forma ao que contatamos. Libélula destaca que nem tudo é como parece ser e que podemos passar muito tempo de nossa vida acreditando em algo que só existe em nossa mente equivocada e a única forma de resolver esta questão enganosa é através da transformação e da percepção de que existe a possibilidade de que acreditamos ser, o que na verdade não é.
O que acontece? Em maio e junho, tivemos a repetição do arcano XV, O Diabo, que também nos indica a ilusão e em julho e agora, temos O Sol a se repetir, nos apontando para as parcerias verdadeiras!
Neste mês, parece ser imperativo reavaliarmos nossos padrões de relacionamento. Em quem confiamos que não deveriamos? E por quê? O que vemos como real, mas que não passa de distorção ou é falso? Qual é nossa ótica e conceito sobre verdadeira parceria a gerar vida maior e melhor? Parece que estas repetições de cartas nos fazem um alerta importante! Ou seja, nossos critérios de avaliação podem estar errados. Ou enganamos ou somos enganados. Parece que nos está faltando o sentido exato do que significa estar em união, ser autêntico.
Conseguimos distinguir o falso do verdadeiro? Conseguimos perceber que certos planos que projetamos estão fora das nossas condições, e que só existem em benefício de nossa imaginação?
Ou paramos para refletir e observar com imparcialidade o que estamos fazendo conosco e com o outro e transformamos nossos enganos ou teremos que nos defrontar com fracassos cada vez maiores no âmbito das nossas relações e projetos, pois quando surge o alerta de que podemos estar nos iludindo a respeito das parcerias que formamos ou que pensamos estar formando é chegada a hora de reavaliar o que estamos fazendo. E o primeiro passo é olhar para o outro com o mesmo interesse com que se olha para si.
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