Em Julho se anunciam O Imperador e o Coiote nos impulsionando para reflexões e atitudes importantes para nosso desenvolvimento interior.
O Arcano IV, O Imperador, traz o arquétipo da liderança, atividade e controle. O poder da mente em ação, aquele que governa o mundo. Detém o conhecimento de como se manifestar numa estrutura onde o coletivo impera, solicitando harmonização. É o arquétipo do Pai, que sabe que toda regra tem sua função, é aquele que vigia a ordem dentro do caos, onde sem a lei e a ordem o mundo cairia no caos. Não se corrompe pelo poder e governa com mão justa. É uma força reguladora. É a inteligencia superior governando as emoções e desejos mais baixos. Representa a ação firme na direção do que acredita ser melhor. Em última palavra é o poder do autodomínio para o domínio do mundo externo.
O Coiote, o Trapaceiro, gera uma combinação interessante com O Imperador, pois fala da autossabotagem ou a arte de se iludir. O empurrar com a barriga o que precisa ser feito hoje, a falta de confiança em si, o se enrolar em crenças de que tudo depende do externo, enquanto na verdade, depende da atitude interna no sentido do autoconhecimento levando à autotransformação.
Fica claro, não é? Se deseja ter sua vida de fato em seu comando será necessário se indagar qual atitude anda tomando que o coloca na mão do outro. Acredita que todo poder da mudança de sua vida depende do externo? Se acredita, penso que diminui suas condições pessoais buscando muletas para caminhar.
Enquanto não questionar qual atitudes alimenta para se manter na mesma insatisfação, não experimentará o poder que reside dentro de si para governar a própria vida.
Seja senhor de sua vida, investigando suas autossabotagens e assim acredito, que com a consciência cada vez mais desperta sobre si e a maneira como determina suas relações com o externo, poderá dar um salto maior na direção do sentido de sua vida. Mas lembre-se, sem culpas, sem rigor, sem autocrítica excessiva, sem mais autossabotagem! É importante desenvolver autoconfiança,
praticando amor próprio. Desarmar crenças que o colocam pra baixo, com menos valia, alimentando uma visão positiva sobre si mesmo.
Acolha-se amorosamente com a certeza de que um trabalho de faxina interna pode ser muito recompensador.
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