sábado, 1 de janeiro de 2022

ANO DE 2022


2022 se inicia e agora se revela a tônica deste ano. Mostra-se a energia preponderante durante todo o período, sob os arquétipos do Tarô e Carta Xamânica.
Sempre deixo claro que não se trata de uma previsão, mas da busca de uma referência para que se possa compreender melhor as influências em nossas consciências. Recebemos chaves de percepção e orientação, para vivermos com maior integridade nossas experiências, levando-as à luz da compreensão dos seus fundamentos e enriquecendo as aprendizagens.
O arcano de 2022 é O Enamorado, arcano VI. Junto, busco auxílio da Carta Xamânica para maior compreensão do cenário que poderemos encontrar e desta vez surge a Carta 33, Doninha, que significa Dissimulação.
 O Enamorado, traz o significado da busca do perfeito equilíbrio através da ambivalência. Aqui se vive um desafio evidenciado pela polaridade. Paixões, desejos, medos, de um lado e do outro o senso do dever em prol de todos, pedem por decisão.
É o arcano que evidencia a escolha numa situação de atrito pela oposição. E este atrito, ou desafio, pode ser vivenciado internamente, pela pressão que se forma diante da necessidade de se tomar uma posição. E o resultado é fruto da busca do equilíbrio entre aspectos antagônicos ou seja, a essência resultante do antagonismo.
A Carta Xamânica, Doninha, nos fala da capacidade de enxergar através da superfície das aparências e poder prever, por isso, os possíveis acontecimentos. Observa-se aqui um poderoso senso de observação.
A Doninha nos aponta para a competência para descobrir as razões ocultas por traz dos fatos.
Portanto, ao analisar a junção destes dois arcanos tenho a dizer que em 2022 teremos que nos apoiar na nossa capacidade de observação criteriosa para podermos perceber muito além das aparências, para conseguirmos enxergar o oculto por traz do que se mostra,  para fazermos as escolhas que nos cabem, em todos os âmbitos de nossa vida.
O arcano VI evidencia a necessidade de se fazer escolhas entre pontos antagônicos, o que torna a tarefa difícil, pois sugere-se que ambos os lados nos atraem, cada qual por seu motivo e que a dúvida se faz presente por isso. 
E como, então, decidir, se estamos atrelados por desejos, paixões e medos. Sempre buscamos o que nos agrada e nos poupa do mal, mas ainda a questão não se resolve, pois somente enxergamos e desejamos aquilo que acreditamos ser o melhor, mesmo que seja um grande erro de abordagem. E assim a tarefa se torna muito complexa. 
Como ver além das aparências e escolher  buscando o equilíbrio perfeito? Digo que melhor não se apoiar em opiniões alheias, mas através de seu próprio  discernimento se responsabilizar pela decisão assumida.
Mas ainda podemos ser guiados por aparências que nos agradam, pois estão vinculadas aos nossos apegos e crenças, por isso, insisto que o autoconhecimento ainda é uma boa garantia de estarmos decidindo pelos nossos próprios parâmetros e não guiados por interesses externos, às vezes ocultos.
Grande tarefa para todos nós, neste ano! Lidar com a polaridade e enxergar sua essência, que é o tal caminho do meio, aguçando a percepção para não sermos levados por inverdades.

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Fique bem!



4 comentários:

  1. Importante demais essa questão de sermos guiados pelo discernimento e não c=focar em opiniões alheias... Abraços e muita Luz

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    1. Isso mesmo, Rubê! Obrigada pela sua participação. Fique bem!!

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  2. Belo convite à reflexão... Muitas vezes já temos as respostas, mas não damos ouvidos à nossa percepção... A questão de conhecer as pessoas, através "delas" e não dos outros...
    Gratidão por este feixe de luz!
    Grande abraço, Ala!

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    1. Muitas vezes já temos as respostas, mas não confiamos em nossa percepção é fato! É importante aprendermos a confiar em nós! Obrigada pela sua participação, Morgillo!

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